A pedagogia multissensorial com crianças cegas ou com baixa visão

  • Bernardo Alves Universidade do Estado do rio de Janeiro - UERJ
  • Beatriz Coelho Museu Itinerante Ciência Móvel da Fundação Oswaldo Cruz
  • Rayanne Costa Museu Espaço Ciência Viva
  • Sofia Hallais
  • Angélica Monteiro Instituto Benjamin Constant
  • Márcia Nascimento Fundação Oswaldo Cruz
  • Maria da Conceição Lima Universidade do Estado do Rio de Janeiro / Instituto de Física
Palavras-chave: Deficiência visual, Didática multissensorial, Imaginação e linguagem

Resumo

A partir de inquietações na relação entre imaginação, linguagem e aprendizagem do aluno com deficiência
visual, trazemos, neste trabalho, reflexões sobre o tema com base em aspectos fisiológicos, psicológicos e sociais. Para tal tarefa foi feita uma discussão acerca do que é deficiência visual, sobre os mecanismos de aprendizagem de crianças com deficiência visual, além de abordarmos a importância da didática multissensorial, de Soler, para que esses alunos consigam ter acesso aos conteúdos de forma clara e adequada. Neste contexto é feita uma abordagem referente ã sinestesia nos seres humanos. Em seguida, discutimos sobre os processos cognitivos da criança com deficiência visual, sua im aginação e seu poder de criação através da linguagem e da multissensorialidade. Este trabalho não pretende ser conclusivo no que tange ao imaginário da pessoa com deficiência visual, mas provocativo, convidando o leitor a reflexões e diálogos sobre o tema abordado.

Biografias dos Autores

Bernardo Alves, Universidade do Estado do rio de Janeiro - UERJ

Licenciado em Física pela Universidade do Estado do rio de Janeiro - UERJ;

Mestrando no Programa de Pós Graduação em Ensino em Biociências e Saúde - Fundação Oswaldo Cruz / Instituto Oswaldo Cruz - IOC

Beatriz Coelho, Museu Itinerante Ciência Móvel da Fundação Oswaldo Cruz

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do rio de Janeiro - UFRJ

Mediadora no Museu Itinerante Ciência Móvel da Fundação Oswaldo Cruz.

 

Rayanne Costa, Museu Espaço Ciência Viva

Mestranda do Programa de Pós-graduação em Ensino em Biociências e Saúde - Fundação Oswaldo Cruz / Instituto Oswaldo Cruz - IOC

Sofia Hallais

Possui Licenciatura e Bacharelado em Física pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2017). Tem experiência na área de Física, com ênfase em Física e Educação para deficientes visuais.

Angélica Monteiro, Instituto Benjamin Constant

Licenciada em Pedagogia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), Mestre em Diversidade e Inclusão pela Universidade Federal Fluminense (UFF), doutoranda no Programa de Pós Graduação em Ensino em Biociências e Saúde na Fundação Oswaldo Cruz / Instituto Oswaldo Cruz - IOC. Professora do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Benjamin Constant (IBC). Atualmente desenvolve pesquisas sobre os processos de ensino e aprendizagem de Ciências para alunos com deficiência visual.

Márcia Nascimento, Fundação Oswaldo Cruz

Mestre em Ensino de Ciências da Saúde e do Ambiente, doutoranda no Programa de Pós Graduação em Ensino em Biociências e Saúde na Fundação Oswaldo Cruz / Instituto Oswaldo Cruz - IOC. Professora do Ensino Fundamental da Prefeitura de Duque de Caxias, RJ.

Maria da Conceição Lima, Universidade do Estado do Rio de Janeiro / Instituto de Física

Prof. Colaboradora do IOC/Fiocruz no Programa de Pós Graduação em ensino de Biociências em Saúde.
Tesoureira da Associação Brasileira  de Pesquisa em Educação em Ciências

Bacharel em Física, formada pelo Instituto de Física Armando Dias Tavares, UERJ; mestre em Educação pela PUC-Rio em 1993 e Doutora em Educação pela Faculdade de Educação da USP, em 2001. Atualmente é professora associada da Universidade do Estado do Rio de Janeiro atuando no Instituto de Física Armando Dias Tavares e pesquisa a relação entre a educação inclusiva de deficientes visuais e o ensino da Física na escola.

Publicado
2019-11-30
Seção
Artigos Livres