Experimental activities for students with visual impairment
reflections from the Studies of Disability in Education
Abstract
Science teaching has historically developed from a mostly visual didactic, which limits the students with visual impairments’ access and learning of scientific knowledge at all educational levels. Thus, this article aims to present reflections based on Disability Studies in Education about carrying out experimental activities for students with visual impairments, pointing out possibilities to teach Science in an inclusive perspective. Through a theoretical-conceptual work, we present experiments already published in national and international literature. In Brazil, Disability Studies in Education are still incipient in academic research and school practices. Consequently, the dialogue between such Studies and Science teaching is fruitful, as the teacher who works with the social model of disability will be open to learn and teach with differences. The recognition and appreciation of the multiple human corporeality are necessary to develop more democratic and inclusive forms of education, in which the sense of sight is not a prerequisite to allow the student to learn and reclaim the world and phenomena. So, in this paper, we defend the need for pedagogical practices to be developed from other sensory channels besides sight, such as touch, smell, hearing and taste, when it’s possible. Therefore, experimental activities carried out based on assistive technology resources, multisensory didactic strategies and based on the universal design of learning constitute essential elements for the educational process of students with and without visual impairment.
References
BAGLIERI, Susan et al. [Re]claiming “Inclusive Education” Toward cohesion in Educational Reform: Disability Studies unravels the myth of the normal child. Teachers College Record, Teachers College, Columbia University, Nova York, v. 113, n. 10, p. 2122-2154, out. 2011a.
BAGLIERI, Susan et al. Disability Studies in Education: the need for a plurality of perspectives on disability. Remedial and Special Education. SAGE Publications and Hammill Institute on Disabilities, Califórnia, v. 32, n. 4, p. 267-278, jul./ago. 2011b.
BECKER, Caroline; ANSELMO, Alexandre Guilherme. Modelo social na perspectiva da educação inclusiva. Revista Conhecimento Online, [S. l.], v. 1, p. 90–108, 2020. Disponível em: https://periodicos.feevale.br/seer/index.php/revistaconhecimentoonline/article/view/1854. Acesso em: 22 jun. 2022.
BENITE, Claudio Roberto Machado et al. A experimentação no Ensino de Química para deficientes visuais com o uso de tecnologia assistiva: o termômetro vocalizado. Química nova na escola, São Paulo, v. 39, n. 3, p. 245-249, ago. 2017b. Disponível em: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc39_3/05-EQM-78-16.pdf. Acesso em: 23 jun. 2022.
BENITE, Cláudio Roberto Machado et al. Observação inclusiva: o uso da tecnologia assistiva na experimentação no Ensino de Química. Experiências em Ensino de Ciências, Cuiabá, v.12, n. 2, p. 94-103, 2017a. Disponível em: https://if.ufmt.br/eenci/artigos/Artigo_ID350/v12_n2_a2017.pdf. Acesso em: 22 jun. 2022.
BENITE, Claudio Roberto Machado et al. Em foco: a experimentação. Itinerarius Reflectionis, Goiânia, v. 12, n. 1, p. 1-12, fev. 2016. Disponível em: https://www.revistas.ufg.br/rir/article/view/37150. Acesso em: 24 jun. 2022.
BERSCH, Rita. Introdução à tecnologia assistiva. Porto Alegre, RS: Assistiva: Tecnologia e Educação, 2017.
BIAGINI, Beatriz; GONÇALVES, Fábio Peres. Atividades experimentais nos anos iniciais do Ensino Fundamental: análise em um contexto com estudante cego. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências, Belo Horizonte, v. 19, e2703, p. 1-22, 2017. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-21172017000100221&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 21 jun. 2022.
BÖCK, Geisa Letícia Kempfer; GESSER, Marivete; NUERNBERG, Adriano Henrique. Desenho universal para a aprendizagem: a produção científica no período de 2011 a 2016. Revista Brasileira de Educação Especial, Marília, v. 24, n. 1, p. 143-160, jan./mar. 2018. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382018000100143&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 17 set. 2022.
BÖCK, Geisa Letícia Kempfer; GESSER, Marivete; NUERNBERG, Adriano Henrique. O desenho universal para aprendizagem como um princípio do cuidado. Revista Educação, Artes e Inclusão, Florianópolis, v. 16, n. 2, p. 361-380, abr./jun. 2020. Disponível em:
https://www.revistas.udesc.br/index.php/arteinclusao/article/view/15886/0. Acesso em: 16 set. 2022.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Secretários de Educação. União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação. Base Nacional Comum Curricular (BNCC): educação é a base. Brasília, DF: MEC: CONSED: UNDIME, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 22 jun. 2022.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 23 dez. 1996.
BRASIL. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 7 jul. 2015.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. Brasília, DF: MEC: SEB: DICEI, 2013. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=13448-diretrizes-curiculares-nacionais-2013-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 21 jun. 2022.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização,
Diversidade e Inclusão. Grafia Química Braille para uso no Brasil. 3. Ed. Brasília, DF: MEC, 2017. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=74021-quimica-braille-para-uso-no-brasil-pdf&category_slug=outubro-2017-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 23 jun. 2022.
CAMARGO, Eder Pires. O ensino de Física no contexto da deficiência visual: elaboração e condução de atividades de ensino de Física para alunos cegos e com baixa visão. 2005. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2005.
CAMARGO, Eder Pires et al. Alunos com deficiência visual em um curso de Química: fatores atitudinais como dificuldades educacionais. In: VI ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS, Florianópolis, SC, 2007. Anais [...]. Florianópolis, 2007.
CONNOR, David J. et al. Disability studies and inclusive education — implications for theory, research, and practice.
International Journal of Inclusive Education, [S. l.], v. 12, n. 5-6, p. 441-457, 2008. Disponível em: https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/13603110802377482?scroll=top&needAccess=true. Acesso em: 22 jun. 2022.
DINIZ, Débora. O que é deficiência. São Paulo: Brasiliense, 2007.
FERNANDES, Tatiane Caruso; HUSSEIN, Fabiana Roberta Gonçalves e Silva; DOMINGUES, Roberta Caroline Pelissari Rizzo. Ensino de química para deficientes visuais: a importância da experimentação num enfoque multissensorial. Química Nova na Escola, São Paulo, v. 39, n. 2, p. 195-203, maio 2017.
GIL-PÉREZ, Daniel et al. Tiene sentido seguir distinguiendo entre aprendizaje de conceptos, resolución de problemas de lápiz y papel y realización de prácticas de laboratorio? Enseñanza de las ciencias: revista de investigación y experiencias didácticas, Valência, Espanha; Barcelona, Espanha, v. 17, n. 2, p. 311-320, 1999. Disponível em: https://www.raco.cat/index.php/Ensenanza/article/download/21581/21415. Acesso em: 17 abr. 2021.
GIL-PÉREZ, Daniel; CASTRO, Valdés Pablo. La orientación de las prácticas de laboratorio como investigación: un ejemplo ilustrativo. Enseñanza de las ciencias: revista de investigación y experiencias didácticas, Valência, Espanha; Barcelona, Espanha, v. 14, n. 2, p. 155-163, 1996. Disponível em: https://www.raco.cat/index.php/Ensenanza/article/view/21444. Acesso em: 19 abr. 2021.
GONÇALVES, Fábio Peres; BIAGINI, Beatriz; GUAITA, Renata Isabelle. As transformações e as permanências de conhecimentos sobre atividades experimentais em um contexto de formação inicial de professores de Química. Investigações em Ensino de Ciências, [S. l.], v. 24, n. 3, p. 101–120, dez. 2019. Disponível em: https://ienci.if.ufrgs.br/index.php/ienci/article/view/1300. Acesso em: 17 set. 2022.
GONÇALVES, Fábio Peres; MARQUES, Carlos Alberto. A experimentação na docência de formadores da área de ensino de Química. Química Nova na Escola, São Paulo, v. 38, n.1, p. 84-98, fev. 2016. Disponível em: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc38_1/14-CP-121-14.pdf. Acesso em: 23 jun. 2022.
GONÇALVES, Fábio Peres; MARQUES, Carlos Alberto. A problematização das atividades experimentais na educação superior em Química: uma pesquisa com produções textuais docentes. Química Nova, [S. l.], v. 34, n. 5, p. 899-904, 2011. Disponível em: https://www.scielo.br/j/qn/a/kzVwnN7x3GNkNK5PVsBbbGm/?lang=pt. Acesso em: 26 jun. 2022.
KASTRUP, Virgínia; CARIJÓ, Filipe Herkenhoff; ALMEIDA, Maria Clara de. A Abordagem da Enação no Campo da Deficiência Visual. Informática na Educação: teoria & prática, Porto Alegre, v. 12, n. 2, p. 114-122, jul./dez. 2009. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/InfEducTeoriaPratica/article/view/9605/7251. Acesso em: 21 jun. 2022.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? Por quê? Como fazer?. 2.ed. São Paulo: Moderna, 2006.
MELLO, Anahi Guedes de. Deficiência, incapacidade e vulnerabilidade: do capacitismo ou a preeminência capacitista e biomédica do Comitê de Ética em Pesquisa da UFSC. Ciência & saúde coletiva, [S. l], v. 21, n.10, p. 3265-3276, 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/J959p5hgv5TYZgWbKvspRtF/abstract/?lang=pt. Acesso em: 25 jun. 2022.
MELLO, Anahi Guedes de; NUERNBERG, Adriano Henrique; BLOCK, Pamela. Não é o corpo que discapacita, mas sim a sociedade: a interdisciplinaridade e o surgimento de estudos sobre deficiência no Brasil e no mundo. In: SCHIMANSKI, Edina; CAVALCANTE, Fátima Gonçalves (org.). Pesquisa e Extensão: experiências e perspectivas interdisciplinares. Ponta Grossa, PR: Editora UEPG, 2014. p. 91-118.
MÓL, Gerson de Souza; DUTRA, Arlene Alves. Construindo materiais didáticos acessíveis para o ensino de Ciências. In: PEROVANO, Laís Perpetuo; MELO, Douglas Christian Ferrari de (org.). Práticas inclusivas: saberes, estratégias e recursos didáticos. 2.ed. Campos dos Goytacazes, RJ: Encontrografia 2020. p. 14-35.
MORELAND, Lydia M. Science for Visually Impaired Students and Accessible Technology (2015). Theses, Dissertations and Capstones, [S. l.], paper 978, 2015. Disponível em: https://mds.marshall.edu/etd/978/. Acesso em: 15 set. 2022.
OLIVEIRA, Jane Raquel Silva de. Contribuições e abordagens das atividades experimentais no ensino de ciências: reunindo elementos para a prática docente. Acta Scientiae, Canoas, RS, v. 12, n. 1, p. 139-153, jan./jun. 2010. Disponível em: http://www.periodicos.ulbra.br/index.php/acta/article/view/31. Acesso em: 17 set. 2022.
REYNAGA-PEÑA, Cristina G. et al. Experiencias educativas en la enseñanza de las ciencias experimentales a niños y jóvenes con discapacidad visual. In: CONGRESO IBEROAMERICANO DE CIENCIA, TECNOLOGÍA, INNOVACIÓN Y EDUCACIÓN, nov 2014, Buenos Aires, Argentina. Congreso [...]. Buenos Aires, Argentina: [s. n.], 2014.
ROPOLI, Edilene Aparecida et al. Sobre identidades e diferenças na escola. In: ROPOLI, Edilene Aparecida et al. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar: a escola comum inclusiva. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial; Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 2010. v. 1, p. 7-11.
SANTOS, Sérgio Ricardo Bezerra dos et al. Química experimental para deficientes visuais. Latin American Journal of Science Education, [S. l.], v. 2, n. 1, maio 2015. Disponível em: https://www.lajse.org/may15/12015_Santos.pdf. Acesso em: 22 jun. 2022.
SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: acessibilidade no lazer, trabalho e educação. Revista Nacional de Reabilitação (Reação), São Paulo, Ano XII, p. 10-16, mar./abr. 2009.
SLEE, Roger; CORCORAN, Tim; BEST, Marnie. Disability Studies in Education – Building Platforms to Reclaim Disability and Recognise Disablement. Journal of Disability Studies in Education, v. 1, n. 1-2, p. 1-11, mar 2019. Disponível em: https://doi.org/10.1163/25888803-00101002. Acesso em: 23 jun. 2022.
SOLER, Miquel-Albert. Didáctica multissensorial de las ciencias: un nuevo método para alumnos ciegos, deficientes visuales, y también sin problemas de visión. Barcelona: Ediciones Paidós Ibérica, 1999.
SOUSA, Joana Belarmino. Aspectos Comunicativos da Percepção Tátil: a escrita em relevo como mecanismo semiótico da cultura. 2004. Tese (Doutorado em Comunicação e Semiótica) – Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2004.
SOUSA, Joana Belarmino. O que percebemos quando não vemos. Fractal: revista de Psicologia, Niterói, v. 21, n. 1, p. 179-184, jan./abr. 2009. Disponível em: https://www.scielo.br/j/fractal/a/ywTyHfqpyfbzPLFhVWT5kGm/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 21 jun. 2022.
SOUSA, Joana Belarmino. Seis pontos de uma revolução sistêmica. In: Sobre a deficiência visual. [S. l.], 2013. Disponível em: https://www.deficienciavisual.pt/r-Seis_pontos_revolucao_sistemica-Joana_Belarmino.htm. Acesso em: 23 jun. 2022.
VALLE, Jan W.; CONNOR, David J. Examinando as crenças e expandindo noções de normalidade. In: VALLE, Jan W.; CONNOR, David J. Ressignificando a deficiência: da abordagem social às práticas inclusivas na escola. Porto Alegre, RS: AMGH Editora, 2014. p. 59-73.
WATSON, Sandy White; JOHNSTON, Linda. Teaching Science to the Visually Impaired. Science Teacher, Arlington, Estados Unidos, v. 71, n. 6, p. 30-35, 2004.
WATSON, Sandy White; JOHNSTON, Linda. Assistive Technology in the Inclusive Science Classroom. Science Teacher, Arlington, Estados Unidos, v. 74, n. 3, p. 34-38, 2007.
ZIMMERMANN, Narjara; KITTEL, Rosângela. Rede de apoio à docência inclusiva no ensino de ciências. In: COLÓQUIO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSÃO ESCOLAR, 2019, Florianópolis. Anais eletrônicos [...]. Campinas: Galoá, 2019. Disponível em: https://proceedings.science/cintedes-2019/papers/rede-de-apoio-a-docencia-inclusiva-no-ensino-de-ciencias. Acesso em: 15 set. 2022.