Cara a cara com os parasitas:

Anne Paulino Bajur; Andréa Carla Leite  Chaves; Adriana Gomes  Dickman

Anne Paulino Bajur Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) – Belo horizonte, MG, Brasil
Andréa Carla Leite Chaves Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) – Belo horizonte, MG, Brasil
Adriana Gomes Dickman Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) – Belo horizonte, MG, Brasil

Palavras-chave: Ensino, Parasitas Intestinais, Jogo Didático, Estudantes Cegos

Resumo

No ambiente escolar há um notório uso de recursos visuais como gráficos, imagens e vídeos que dificultam a aprendizagem de determinados conteúdos por estudantes com deficiência visual. Trabalhar com a Educação Especial de cegos é buscar por intervenções psicopedagógicas em função das necessidades de cada criança. Jogos adaptados para estudantes cegos representam uma possibilidade de ensinar de modo diferente, associando o lúdico à obtenção de informações. Nesse contexto, o presente artigo descreve uma investigação que envolveu o processo de elaboração e avaliação do jogo didático destinado a estudantes cegos, que busca contribuir para o processo de ensino e de aprendizagem das principais enteroparasitoses. A construção utiliza materiais atrativos e de baixo custo, contribuindo com o ensino de um tema que envolve o corpo humano e a promoção da saúde, e que faz parte da vida de crianças em idade escolar. Este artigo é fruto da dissertação de mestrado “Cara a cara com os parasitas: um jogo interativo para estudantes cegos”, defendida em 2020 no programa de mestrado em Ensino de Ciências e Matemática da PUC Minas Gerais. Uma característica distintiva do jogo é permitir que crianças cegas joguem junto com videntes e tenham as mesmas condições de acertar/ganhar. As cartas do jogo foram elaboradas com o objetivo de permitir trabalhar diferentes aspectos ligados aos principais parasitas intestinais. A estratégia de jogadas foi pensada para proporcionar, além de diversão, cooperação e envolvimento entre os jogadores. Os resultados da avaliação com esse público mostraram que o “Cara a cara com os parasitas” motivou interação, diversão, divulgação de informações, ressignificação de conceitos e, consequentemente, pode contribuir para o processo de ensino e aprendizagem e para a construção do conhecimento sobre parasitoses.

Biografias dos Autores

Anne Paulino Bajur, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) – Belo horizonte, MG, Brasil

Mestra em Ensino de Ciências e Matemática pela PUC Minas

Andréa Carla Leite Chaves, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) – Belo horizonte, MG, Brasil

Doutora em Bioquímica pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Adriana Gomes Dickman, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) – Belo horizonte, MG, Brasil

Doutora em Física pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

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