Teaching Mathematics for people with visual disabilities
Some reflections on/in Specialized Educational Service
Abstract
This article brings an excerpt from a Master’s research, already completed, on Specialized Educational Assistance (AEE) for visually impaired students in the State Education Network in Campo Grande/MS. Such research was carried out in a school in the central area of the municipality where there is a Multifunctional Resource Room (MRS), and, as a general objective, we sought to understand how Mathematics is worked in this space. In addition, it also aimed to understand how the professional who practices such a function performs this work. To develop the research, a qualitative approach was adopted using the ethnographic nature as a basis. Of the students assisted by SRM, we invited two students with visual impairments to participate in the research. To this end, we asked permission to observe their appointments, when we created our logbook, and for them to grant us an interview at the end of the observation period. Them both studied at the State Center for Youth and Adult Education and were in different cycles of Basic Education. We also interviewed three teachers, all specialists in Special Education with experience in working with SRM, mainly with visually impaired students. Here, we will present an analysis based on some excerpts taken from the narratives that portray the work in the Multifunctional Resource Room and observations made in the logbook. As a conclusion, we observed that the Mathematics worked in the AEE is adequate to the needs of the visually impaired student, with concrete and/or methodological pedagogical resources, and it seeks to be a service that guarantees the understanding of the contents in the way they need, through didactic strategies, so that the construction of the presented concept is possible.
References
ALMEIDA, Tamires Silva; ARAÚJO, Filipe Vasconcelos. Diferenças experienciais entre pessoas com cegueira congênita e adquirida: uma breve apreciação. Revista Interfaces: Saúde, Humanas e Tecnologia, [s. l.], ano 1, v. 1, n. 3, jun. 2013.
ALVES, Marcia Doralina; GUARESCHI, Taís. Atendimento Educacional Especializado (AEE). Módulo II. In: SILUK, Ana Claudia Pavão (org.). Formação de professores para o Atendimento Educacional Especializado. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, 2011.
ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de. Etnografia da prática escolar. São Paulo: Papirus, 2005.
BARBOSA, Paula Marcia. O ensino da Geometria. Monografia de Pós-Graduação. Rio de Janeiro: ISEP, 2003.
BENDINELLI, Rosanna Claudia. Atendimento educacional especializado (AEE): pressupostos e desafios. In: INSTITUTO RODRIGO MENDES. Diversa. São Paulo, 06 jul. 2018.
BRAGA, Joyce. Compreensões sobre o Atendimento Educacional Especializado para alunos com deficiência visual no contexto da Educação (Matemática) Inclusiva em Campo Grande/MS. 2021. 147 f. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática) – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, MS, 2021. Disponível em: https://posgraduacao.ufms.br/portal/trabalho-arquivos/download/9639. Acesso: em 18 fev 2023.
BRASIL. Decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999. Regulamenta a Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989, dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, consolida as normas de proteção, e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 1999. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1999/decreto-3298-20-dezembro-1999-367725-publicacaooriginal-1-pe.html. Acesso em: 12 jan 2023.
BRASIL. Decreto nº 6.571, de 17 de setembro de 2008. Dispõe sobre o atendimento educacional especializado, regulamenta o parágrafo único do art. 60 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e acrescenta dispositivo ao Decreto nº 6.253, de 13 de novembro de 2007. Brasília, DF: Presidência da República, 2008. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/2008/decreto-6571-17-setembro-2008-580775-publicacaooriginal-103645-pe.html. Acesso em: 03 dez 2022.
BRASIL. Manual de Orientação: Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais. Brasília, DF: Ministério da Educação, 2010. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=9936-manual-orientacao-programa-implantacao-salas-recursos-multifuncionais&Itemid=30192. Acesso em: 20 fev. 2023.
BRASIL. Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011. Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras previdências. Brasília, DF: Presidência da República, 2011. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/d7611.htm. Acesso em: 20 fev 2023.
FERNANDES, Solange Hassan Ahmad Ali. Das experiências sensoriais aos conhecimentos matemáticos: uma análise das práticas associadas ao ensino e aprendizagem de alunos cegos e com visão subnormal numa escola inclusiva. 2008. 242 f. Tese (Doutorado em Educação Matemática) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2008.
GALVÃO, Teófilo A. Filho. A construção do conceito de Tecnologia Assistiva: alguns novos interrogantes e desafios. Revista Entreideias: Educação, Cultura e Sociedade, Salvador, v. 2, n. 1, p. 25-42, jan./jun. 2013.
GLAT, Rosana; BLANCO, Leila de Macedo Varela. Educação especial no contexto de uma educação inclusiva. In: GLAT, Rosana (org.). Educação inclusiva: cultura e cotidiano escolar. Rio de Janeiro: Sette Letras, 2007.
KALEFF, Ana Maria Martensen Roland (org.). Vendo com as mãos, olhos e mente: recursos didáticos para laboratório e museu de educação matemática inclusiva do aluno com deficiência visual. Niterói, RJ: CEAD: UFF, 2016.
MATO GROSSO DO SUL. Resolução/SED nº 2.505, de 28 de dezembro de 2011. Dispõe sobre o funcionamento do Centro Estadual de Educação Especial e Inclusiva – CEESPI, e dá outras providências. Diário Oficial [do] Mato Grosso do Sul: Campo Grande, MS, ano 33, n. 8.099, p. 16- 19, 29 dez. 2011. Disponível em: https://www.spdo.ms.gov.br/diariodoe/Index/Download/DO8099_29_12_2011. Acesso em: 12 dez 2022.
ORMELEZI, Eliana Maria. Inclusão educacional e escolar da criança cega congênita com problemas na constituição subjetiva e no desenvolvimento global: uma leitura psicanalítica em estudos de caso. 2006. 420 f. Tese (Doutorado em Psicologia e Educação) – Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, 2006.
PIOVESAN, Suceleiva Baldissera; ZANARDINI, João Batista. O ensino e aprendizagem da Matemática por meio da metodologia de resolução de problemas: algumas considerações. [Curitiba: Secretaria Estadual de Educação do Estado do Paraná], 2014. Disponível em: http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/producoes_pde/artigo_sucileiva_baldissera_piovesan.pdf. Acesso em: 26 dez 2022.
PLETSH, Márcia Denise. Educação especial e inclusão escolar: políticas, práticas curriculares e processos de ensino e aprendizagem. Poíesis Pedagógica, Catalão, GO, v. 12, n. 1, p. 7-26, jan./jun. 2014.
RAZUCK, Renata Cardoso de Sá Ribeiro; GUIMARÃES, Loraine Borges. O desafio de ensinar modelos atômicos a alunos cegos e o processo de formação de professores. Revista Educação Especial, Santa Maria, RS, v. 27, n. 48, p. 141-154, jan./abr. 2014.
SANTA CATARINA. Secretaria de Estado da Educação. Fundação Catarinense de Educação Especial. Guia prático para adaptação em relevo. São José: FCEE, 2011.
SANTOS, Vinício de Macedo. A matemática escolar, o aluno e o professor: paradoxos aparentes e polarizações em discussão. Cadernos Cedes, Campinas, v. 28, n. 74, p. 25-38, jan./abr. 2008.