Acquired deafblindness and the teaching of the Brazilian Sign Language as a second language
experience report
Abstract
The aim of this study is to report the experience of teaching Brazilian Sign Language as a second language for a person with acquired deafblindness in the rehabilitation program of the Benjamin Constant Institute. The text addresses some grammatical characteristics of Libras, as well as adaptations observed in Tactile Libras. The purpose of the classes was for the student to learn a basic vocabulary of sign language in the tactile modality. The teaching was guided by the student's need to learn simple and quick ways of communicating in emergency and danger situations, of knowing codes used by other students in the program with whom he had contact and, mainly, optimizing communication time and saving effort for times when his cochlear implant was not being used. One of the main specificities of deafblindness is heterogeneity, so the strategies employed were developed according to the student's profile. The first one was to perform the service together with their main communication partner, so they could practice at home and make use of some signs. Another very valuable strategy that helped the student to remember the content was the description of the signs, activating his visual memory and his bodily experience. The described signs were later recorded in audio to be heard at home. According to the report of the deafblind and their families, the purpose was achieved, and sign language was becoming a facilitating instrument, meeting the communication demand when the student was not using his cochlear implant.
References
ANDRADE, Arheta Ferreira de. O outro lado do mundo: encontros entre surdocegueira e expressões artísticas. 2016. 285 f. Tese (doutorado em Artes Cênicas) – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2016. Disponível em: http://www.repositorio-bc.unirio.br:8080/xmlui/handle/unirio/11022. Acesso em: 11 jul. 2022.
ARAÚJO, Hélio Fonseca et al. Práticas de interpretação tátil e comunicação háptica para pessoas com Surdocegueira. Petrópolis: Editora Arara Azul, 2019.
BRASIL. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências. Diário Oficial da União, seção 1, Brasília, DF, ano 139, n. 79, p. 23, 25 abr. 2002.
BRASIL. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Diário Oficial da União, seção 1, Brasília, DF, ano 152, n. 127, p. 2, 07 jul. 2015.
BIGATE, Thaís Ferreira. Práticas pedagógicas no processo de reabilitação de alunos com surdocegueira. 2018. 101 f. Dissertação – (Mestrado Profissional em Diversidade e Inclusão) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2018.
CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkiria Duarte; MAURICIO, Aline Cristina. Novo Deit-Libras - Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue da Língua de Sinais Brasileira: volume 2. 2. ed. São Paulo: EDUSP, 2012.
CRASBORN, Onno. Phonetics. In: PFAU, Roland; STEINBACH, Markus; WOLL, Bencie. Sign Language – an international handbook. Berlim: Walter de Gruyter, 2012.
CUXAC, Christian. Aprender uma língua de sinais. Revista Moara – Estudos Linguísticos, [s. l.], n. 45, p. 06-11, jan./jun. 2016.
GALVÃO, Nelma de Cássia Silva Sandes. A comunicação do aluno surdocego no cotidiano da escola inclusiva. 2010. 213 f. Tese (doutorado em Educação) – Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Educação, Salvador, 2010. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/10965. Acesso em: 11 jul. 2022.
GEBERT, Alain. Le développement de la pensée visuelle chez l’apprenant entendant dans un cours de LSF. Revista Moara – Estudos Linguísticos, [s. l.], n. 45, p. 18-31, jan. - jun. 2016. Disponível em: https://periodicos.ufpa.br/index.php/moara/article/view/3704. Acesso em: 11 jul. 2022.
MORGADO, Marta. Ensinar e aprender a Língua Gestual Portuguesa como L2. Lisboa: Universidade Católica Editora, 2012.
QUADROS, Ronice Müller de. Gramática da libras: estudos introdutórios sobre seus componentes gramaticais [livro eletrônico]. Florianópolis: Signa, 2020.
QUADROS, Ronice Müller. de. Libras - Linguística para o Ensino Superior. Florianópolis: Parábola Editorial, 2019.
QUADROS, Ronice Müller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre: ArtMed, 2004.
STOKOE, William C. Sign language structure: An outline of the visual communication systems of the American deaf. The Journal of Deaf Studies and Deaf Education, v. 10, n. 1, 2005, p. 3–37.
WATANABE, Dalva Rosa. O estado da arte da produção científica na área da surdocegueira no Brasil de 1999 a 2015. 2017. 262 f. Dissertação (Mestrado em Educação Especial) – Programa de Pós-Graduação em Educação. Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-13062017-112304/pt-br.php. Acesso em: 11 jul. 2022.