Experiências formativas na construção de recursos acessíveis para alfabetização em braille de crianças cegas congênitas

  • Maria do Carmo Lobato da Silva Docente da Universidade Federal do Amapá – Campus Santana, Brasil.
  • Marcinete Ferreira Moreira Professora do Centro de Apoio Pedagógico à Pessoa com Deficiência Visual.
  • Roseli de Mira Cordeiro Centro de Apoio Pedagógico à Pessoa com Deficiência Visual
  • Uedio Robds Leite da Silva Docente da Universidade Federal do Amapá – Campus Binacional Oiapoque, Brasil
Palavras-chave: Recursos Acessíveis, Criança Cega, Alfabetização em Braille, Caderno de Conceitos

Resumo

O presente relato de experiência, intitulado “Experiências formativas na construção de recursos acessíveis para alfabetização em braille de crianças cegas congênitas”, tem como objetivo central demonstrar a relação entre a produção de material didático acessível e a aprendizagem de pessoas com cegueira. Também discorre sobre a elaboração do caderno de conceitos para desenvolver habilidades de leitura e escrita em braille, e demonstra que a formação continuada de professores é indispensável para trabalhar o instrumento produzido na alfabetização e escrita da pessoa com cegueira, além de oferecer ferramentas que possibilitarão o desenvolvimento de um ensino pautado na diferenciação, que atenderá as especificidades de todos os estudantes. Para atingirmos os objetivos, realizamos a elaboração do instrumento pedagógico concomitante às aulas e aos cursos oferecidos aos professores da rede pública de ensino, acadêmicos e comunidade em geral. Assim, foi possível ir aprimorando o caderno e o adequando às necessidades educacionais do público atendido. Dentre os resultados, desenvolveu-se uma série de atividades na elaboração do recurso didático com a utilização de material de uso cotidiano, como com o aproveitamento de recipientes, embalagens, além de material esportivo e recreação, como as bolas de ping-pong. Ao final, o caderno de conceitos pronto passou a fazer parte do plano de cursos do Centro de Apoio Pedagógico à Pessoa com Deficiência Visual (CAP) como ferramenta dos cursos da instituição por concebê-lo como um recurso pedagógico relevante ao processo de aquisição de conceitos essenciais para leitura e escrita em braille. Durante o processo de formação continuada, a elaboração de materiais didáticos acessíveis contribuiu nas práticas pedagógicas inclusivas no ensino regular possibilitando que os estudantes com cegueira tenham acessibilidade ao currículo.

Biografias dos Autores

Maria do Carmo Lobato da Silva, Docente da Universidade Federal do Amapá – Campus Santana, Brasil.

Doutora em Educação Especial (UFSCAR)

Marcinete Ferreira Moreira, Professora do Centro de Apoio Pedagógico à Pessoa com Deficiência Visual.

Mestranda do Programa de Pós-graduação em Educação Inclusiva – PROFEI (Unifap)

Uedio Robds Leite da Silva, Docente da Universidade Federal do Amapá – Campus Binacional Oiapoque, Brasil

Mestre em Desenvolvimento Regional (Unifap)

Referências

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Publicado
2024-12-03
Seção
A produção científica voltada à acessibilidade da pessoa com deficiência visual