A relação afetivo-sexual de pessoas dotadas de visão com pessoas cegas
Resumen
Nesta pesquisa, indagamos: No que consiste o relacionamento afetivo-sexual de pessoas dotadas de visão com as pessoas cegas? Esta questão remete-nos à busca da compreensão dos significados e das condições que possibilitam à pessoa dotada de visão relacionar-se sexualmente com a pessoa cega. As convergências e as divergências dos depoimentos foram submetidos à análise do processo dialético da redução fenomenológica, tendo como fio condutor a filosofia do diálogo de Martin Buber. Revisar os estigmas, os valores estéticos, a política de inclusão de deficientes contribui para estreitar os envolvimentos amorosos.
Citas
ARANHA, M. L. A. de; MARTINS, M. H. P. Filosofando: Introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna, 1981.
BERNARDI, M. A deseducação sexual. São Paulo: Summus, 1985.
BRUNS, M. A. T. Educación Sexual y Deficiencia Visual: El Dialogo del Silencio por El Silencio del Dialogo. Rev. de Psicologia da Pontifícia Universidad Católica del Peru – vol. XVI, nº 1, p. 83-101, Lima, Peru, 1998.
BRUNS, M. A. T. Não era bem isto o que eu esperava da universidade: um estudo de escolhas profissionais. Campinas, 1992. 201 p. Tese (Doutorado). Faculdade de Educação-UNICAMP.
BRUNS, M. A. T.; GRASSI, M. V. F. C. Sexualidade: o discurso do corpo – um estudo de caso. Rev. Brasileira de Sexualidade Humana. v. 2, nº 1, p. 65-92, São Paulo: Ed. Iglu, (Indexada), 1991.
BRUNS, M. A. T.; GRASSI, M. V. F. C. Mulher e Sexualidade: o desejo de continuidade. Rev. Brasileira de Sexualidade Humana. v. 4, nº 1, p. 88-103, São Paulo: Iglu, (Indexada), 1993.
BRUNS, M. A. T.; ALMEIDA, M. G. O êxtase do temor vivido: Um estudo da sexualidade feminina na “terceira idade” Rev. Brasileira de Sexualidade Humana. v. 5, nº 1, p. 64-81, São Paulo: Iglu (Indexada), 1994.
BRUNS, M. A. T.; LEAL FILHO, B. A Sexualidade e o Significado do Olhar Rev. Viver Psicologia. Ano II, nº 19, p. 30-33, São Paulo: Pereira de Castro, 1994.
BUBER, M. Eu e Tu. São Paulo: Cortez Moraes, 1979.
—— Do diálogo e do diálogo. São Paulo: Perspectiva, 1982.
CHAUÍ, M. Repressão Sexual: essa nossa (des)conhecida. São Paulo: Brasiliense, 1984.
FORGHIERI, J. C. Psicologia Fenomenológica: fundamentos, método e pesquisa. São Paulo: Pioneira, 1993.
FOUCAULT, M. História da Sexualidade II: o uso dos prazeres. Rio de Janeiro: Graal, 1984.
GOFFMAN, E. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Rio de Janeiro: Guanabara, 1988.
HEIDEGGER, M. L’Etre et le Temps. Paris: Gallimard, 1964.
HUSSERL, E. A Filosofia Como a Ciência do Rigor. Coimbra: Editora Atlântica, 1945.
MARTINS, J.; BICUDO, M.A. A Pesquisa Qualitativa em Psicologia. São Paulo: Moraes, 1989.
MARTINS, M. Um enfoque fenomenológico do currículo: educação como poiésis. São Paulo: Cortez, 1992.
MAY,R. Psicologia e Dilema Humano. Rio de Janeiro: Zahar, 1977
____. Amor e Vontade (eros e repressão) Petrópolis: Vozes, 1973.
MENEZES JUNIOR, A. de A conquista da autenticidade em Heidegger. Belo Horizonte, 1987. 147 p. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, UFMG.
MERLEAU-PONTY, M. Fenomenologia da Percepção. Rio de Janeiro: Livraria Freitas Bastos, 1971.
SILVEIRA, M. T. Formandos de Medicina: conhecimentos complementares e atitudes referentes à sexualidade. Goiânia, 1993. 244 p. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal de Goiás.
TRINDADE, E.; BRUNS, M. A. T. Adolescentes e Paternidade: um estudo fenomenológico. Ribeirão Preto: Hollos, 1999.