A importância das atividades corporais no processo de alfabetização da criança cega

  • Lucia Maria Filgueiras da Silva Monteiro Instituto Benjamin Constant

Resumen

Este artigo pretende instigar nos docentes o interesse pela proposta da  educação pelo movimento, através de atividades lúdico-criativas, no intuito de colaborar com o sucesso de alfabetização de crianças cegas. Para tal, aborda o papel da família em sua educação, e analisa o sistema Braille no que tange ao início de seu ensino em classes de alfabetização infantil. Sugere algumas atividades corporais que podem servir como meio facilitador da aprendizagem do sistema Braille, as quais podem ser executadas nas aulas de Educação Física, numa abordagem interdisciplinar entre o professor alfabetizador e outros profissionais que trabalhem com atividades físicas.

Biografía del autor/a

Lucia Maria Filgueiras da Silva Monteiro, Instituto Benjamin Constant

Lucia Maria Filgueiras da Silva Monteiro é mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e professora do Instituto Benjamin Constant (IBC).

Citas

AMIRALIAN, Maria Lúcia T. M. Compreendendo o Cego. São Paulo: Casa do

Psicólogo, 1997.

BLANCO, R. Aprendendo en la Diversidad: implicaciones educativas, in Anais

do Congresso Ibero-Americano de Educação Especial VOL. l Foz do Iguaçu,

Paraná, 1998.

BRASIL Constituição Federal Brasileira, 1988.

_______. Lei N° 9.394/96. Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Brasília,

Senado Federal, 1996.

_______. Ministério da Educação. Diretrizes nacionais para a educação

especial/Secretaria de Educação Especial - MEC/SEESP, 2001, 2 ed.

BRUNO, M.M.G. O Desenvolvimento integral do portador de deficiência visual.

Da intervenção precoce à integração escolar. São Paulo: Laramara- Associação

Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual, 1993.

BUSCAGLIA, Leo. Ph.D. Os Deficientes e seus Pais. Um desafio ao

aconselhamento. Rio de Janeiro: Editora Record, 1997.

CARMO, Apolônio Abadio de. Estigma, corpo e deficiência. Revista Brasileira

de Ciência e Esporte. Vo1. 9, n° 3. 1988.

CUTSFORTH, T. O cego na escola e na sociedade. Brasília: Campanha

Nacional de Educação de Cegos, 1969.

Equipe Médica da Fundação Hilton Rocha. Ensaio sobre a problemática da

cegueira. Belo Horizonte: 1987.

GAIARSA, José Angelo. Couraça muscular do caráter. São Paulo: Editora

Agora Ltda, 1984.

GUISELINE, Mauro Antônio. Educação Física na Pré-Escola. Belo Horizonte:

Editora Universitária, 1982.

KIRK e GALLAGHER. Educação da criança excepcional. Tradução Marília Z.

Sanvincente. São Paulo: Martins Fontes, 1987.

LE BOULCH, Jean & ESSIOUX, Renée. Curso de Psicomotricidade. Revista

Brasileira de Educação Física. n° 41, 1987.

MEC/CENESP. Reformulação de currículos para deficientes visuais. Rio de

Janeiro, 1975.

MEC/CENESP/IBC. Proposta curricular para deficientes visuais - Pré Escolar.

Rio de Janeiro, 1984.

MONTEIRO, Lucia Maria Filgueiras da Silva. A Importância das Atividades

Corporais no Processo de Alfabetização do Deficiente Visual. Monografia, Curso

de Especialização em Alfabetização de Deficientes Visuais, UNIRIO,1992.

NASCIMENTO, Martha Luvizaro et alii. A educação especial: teoria/prática.

Rio de Janeiro: Imprensa Oficial, 1990.

OCAMPO, Liana R. Tereza. Os Cegos e os Museus: A Utilização do museu

como Espaço Educacional para Deficientes Visuais. Dissertação de Mestrado.

UERJ, 1987.

PEDRAS, Luzia Villela. Palestras proferidas durante o Curso de Especialização em alfabetização para deficientes visuais. me. 1992.

________________ O dedinho sabido. IBC/Imprensa Braille, 1974.

PEREIRA, Olivia et alii. Educação Especial. Rio de Janeiro: Interamericana,

SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. Rio de Janeiro:

Interlivros, 1973.

TELFORD & SAWREY. O indivíduo excepcional. Tradução: Vera Ribeiro. 4 ed.

Rio de Janeiro: Zahar, 1983.

TELFORD & SAWREY. Psicologia. Uma introdução aos princípios fundamentais

do comportamento. Tradução: Octávio Mendes Cajado. São Paulo: Cultrix, 1971.

Publicado
2017-03-22
Sección
Artículos