Atendimento de terapia ocupacional em serviço de visão subnormal: caracterização dos usuários

  • Maria Inês Rubo de Souza Nobre Universidade Estadual de Campinas
  • Rita de Cássia Ieto Montilha Universidade Estadual de Campinas
  • Mirela de Oliveira Figueiredo Universidade Estadual de Campinas

Resumen

Objetivos: Caracterizar a clientela atendida pelo terapeuta ocupacional no serviço de visão subnormal infantil do Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas. Métodos: Estudo retrospectivo descritivo de 60 prontuários de crianças, com idade de 0 a 4 anos, atendidas no período de 2003 a 2007 verificou-se dados referentes ao diagnóstico, múltipla deficiência, idade da criança no 1º atendimento no Serviço de Visão Subnormal Infantil (SVSNI), quem percebeu o problema e procedência. Resultados: Em relação ao diagnóstico, 38,3% apresentaram coriorretinite macular, sendo 65% dos casos com doenças associadas. A mãe identificou o problema em 31% dos casos. No primeiro atendimento 53% das crianças tinham até um ano de idade. Conclusão: A coriorretinite macular teve a maior incidência, tendo as mães importante papel na identificação do problema. A maioria das crianças tinha até um ano de idade no primeiro atendimento.

 

 

 

Biografía del autor/a

Maria Inês Rubo de Souza Nobre, Universidade Estadual de Campinas

Maria Inês Rubo de Souza Nobre é doutora em Ciências Médicas - Oftalmologia, docente do Centro de Estudos e Pesquisas em Reabilitação Prof. Dr. Gabriel Porto e do Curso de Fonoaudiologia da Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas (CEPRE - FCM - UNICAMP). 

Rita de Cássia Ieto Montilha, Universidade Estadual de Campinas

Rita de Cássia Ieto Montilha é doutora em Ciências Médicas - Oftalmologia, docente do Centro de Estudos e Pesquisas em Reabilitação Prof. Dr. Gabriel Porto e do Curso de Fonoaudiologia da Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas (CEPRE - FCM - UNICAMP). 

Mirela de Oliveira Figueiredo, Universidade Estadual de Campinas

 

Mirela de Oliveira Figueiredo é terapeuta ocupacional, mestre em Saúde da Criança e do Adolescente pelo Centro de Investigação em Pediatria da Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas (FCM - UNICAMP).

Citas

ALBUQUERQUE, R.C.; ALVES, J.G.B. Afecções oculares em crianças de baixa renda atendidas em um serviço oftalmológico na cidade do Recife - PE, Brasil. Arquivos Brasileiros de Oftalmologia, v.66, n.6, p. 831-834, 2003.

BRUNO, M.M.G. Desenvolvimento integral do portador de deficiência visual: da intervenção precoce a integração escolar. São Paulo: Newswork, 1993, 144p.

CARVALHO, K.M.M. Visão subnormal: apresentação de um modelo de atendimento e caracterização das condições de diagnóstico e tratamento em um serviço universitário do Brasil. 1993. 124f. Tese (Doutorado ?) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1993.

CORSI, M.G.F. Visão subnormal: intervenção planejada. São Paulo: M.G.F./Corsi, 2001, 122p.

DODDS, E.M. Toxoplasmosis ocular. Arquivos de la Sociedad Española de Oftalmologia, v.78, n.10, p. 531-541, 2003.

HYVARIEN, L. La vision normal y anormal em los ninõs. Madri, Once, 1988, p.92.

LEAL, D.B et al. Atendimento a portadores de visão subnormal: estudo retrospectivo de 317 casos. Arquivos Brasileiros Oftalmologia, v.6, n.58, p.439-442, 1995.

NOBRE, M.I.R.S. Atendimento de estimulação em serviço de visão subnormal:

características de usuários, opinião e conduta de mães. Campinas, 1998. Dissertação (Mestrado em?) – Universidade Estadual de Campinas.

______. et al. Múltipla deficiência e baixa visão. Revista de Neurociências, v.3, n.6, p.111-113, 1998.

______. O papel do terapeuta ocupacional no serviço de visão subnormal. In: CONGRESSO EUROPEU DE TERAPIA OCUPACIONAL, 5, Madri, Espanha, 1996. Anais... Madri, Espanha, 1996.

______. et al. Deficiência visual de escolares: percepção de mães. Temas sobre Desenvolvimento, v.55, n.10, p.24-27, 2001.

______.MONTILHA, R.C.I.; GAGLIARDO, H.G.R. - Atuação terapêutico-ocupacional junto a pacientes com transtornos da visão. In: DE CARLO, M.; LUZO, M.C.M. Terapia Ocupacional: reabilitação física e contextos hospitalares. São Paulo: Roca, 2004, p. 276-291.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Programa para a Prevenção da Cegueira. O atendimento de criança com baixa visão. Bangkok: OMS, 1994.

ROCHA, H. Ensaio sobre a problemática da cegueira: prevenção, recuperação e reabilitação. Belo Horizonte: Fundação Hilton Rocha, 1987.

RUDANKO, S.; LAATIKAINEN, L. Visual impairment in chil

ren born at full term from 1972 through 1989 in Finland. Ophthalmology, v.111, n.12, p.2307-2312, 2004.

SCHOR, P.; CHAMON W.; BELFORT Jr., R. Guia de Medicina Ambulatorial e Hospitalar: Oftalmologia. São Paulo: Manole, 2004.

VEIZTMAN S. Visão subnormal. Rio de Janeiro: Cultura Médica; São Paulo: CBO: CIBA VISION, 2000.

______. O papel do oftalmologista numa equipe multidisciplinar para a habilitação de crianças deficientes visuais. Arquivo Brasileiro de Oftalmologia, São Paulo, v.5, n.55, p.215-217, 1992.

WAISBERG, Y. Clínica de Visão Subnormal: experiência inicial particularidades do atendimento no Brasil. Revista Brasileira de Oftalmologia, Rio de Janeiro, v.4, n. 42, p.25-30, 1984

Publicado
2017-03-16
Sección
Artículos