Resources used by students with blindness in Higher Education and the possible process of “Debrailization”
Abstract
The writing and reading of the Braille System are important resources in the teaching and learning process of students with blindness. Recently, one can observe that technological advances have also favored the teaching and learning process and the social inclusion of these students. In this article, one sought to identify a possible process of “debrailization” associated with the use of new technologies by blind students in Higher Education. The motivations for the use, or not, of the Braille System and new technologies by three blind students who attend Higher Education in a Brazilian university were identified and investigated. For such purpose, one sought to: I) identify the resources in Braille and those of new technologies that are used by students with blindness in Higher Education; II) analyze if the resources in Braille and the ones of the new technologies are satisfactory for the accomplishment of studies and training of students with blindness in Higher Education; and III) ascertain the possible relationship of the resources used by students with blindness and the process of “debrailization” in Higher Education. The work was carried out through qualitative research, and the bibliographical references mentioned in this article present contents related to the area of Education, most of them published in the last two decades. The analyses were based on semi structured interviews and on the author’s experience as a Braille transcriber at the university in question. Through this research, one identified and analyzed that the screen reader is the resource most used by the three interviewed students, as well as one found that there is a relationship between the use of the screen reader and the process of “debrailization”. It is emphasized that one resource does not annul the other, but the blind student must have the opportunity to know and learn the writing and reading of the Braille System, recognizing the value of this system.
References
BATISTA, Rosana Davanzo; LOPES, Endrius Robert; PINTO, Glaucia Uliana. A alfabetização de alunos cegos e as tendências da desbrailização: uma discussão necessária. Ciência & Educação, Bauru, v. 19, n. 37, p. 179-194, 2017.
BRASIL. Lei nº 13.409, de 28 de dezembro de 2016. Altera a Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012, para dispor sobre a reserva de vagas para pessoas com deficiência nos cursos técnico de nível médio e superior das instituições federais de ensino. Diário Oficial , Brasília, DF, seção 1, ano 153, n. 250, p. 3, 29 dez. 2016.
BRUNO, Marilda Moraes Garcia; MOTA, Maria Glória Batista da. Programa de capacitação de recursos humanos do ensino fundamental: deficiência visual. Brasília, DF: MEC, 2001.
CASTRO, Sandra Andrade de. Sistema Braille e as TDIC para a aprendizagem da pessoa com deficiência visual. In: 4º Congresso Interdisciplinar de Pesquisa, Iniciação Científica e Extensão Universitária, 2019, Belo Horizonte. Anais [...]. Belo Horizonte: UEMG, 2019. p. 705-716.
DIAS, Eliane Maria; VIEIRA, Francileide Batista de Almeida. O processo de aprendizagem de pessoas cegas: um novo olhar para as estratégias utilizadas na leitura e escrita. Revista Educação Especial, Santa Maria, v. 30, n. 57, p. 175-188, 2017.
DOMINGUES, Celma dos Anjos; CARVALHO, Silvia Helena Rodrigues de; ARRUDA, Sônia Maria Chadi de Paula. A Educação Especial na perspectiva da inclusão escolar: os alunos com deficiência visual: baixa visão e cegueira. Brasília, DF: MEC, 2010. v. 3.
GEHM, Raquel Elisa. Alfabetização de alunos cegos: um estudo sobre pesquisas relacionadas ao processo de desbrailização. 2017. 15 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Pedagogia) – Programa de Graduação em Pedagogia, Universidade Federal da Fronteira Sul, Chapecó, 2017. Disponível em: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/1517. Acesso em: 30 maio 2022.
MACHADO, Edileine Vieira. A importância do (re)conhecimento do Sistema Braille para a humanização das políticas públicas de inclusão. International Studies on Law and Education, [s. l.], p. 49-54, 2011.
OLIVEIRA, Mário Alves de. Nem claro... nem escuro! Belo Horizonte: Ápice, 1994.
RAMPAZZO, Lino. Metodologia científica: para alunos dos cursos de graduação e pós-graduação. São Paulo: Loyola, 2002.
REILY, Lúcia. Escola inclusiva: linguagem e mediação. 4. ed. Campinas: Papirus, 2011.
REINO, Vitor. Ensino/Aprendizagem do Braille. In: Colóquio O braille que temos, o braille que queremos, 2000, Lisboa. Actas [...]. Lisboa: Biblioteca Nacional, 2000.
RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas, 1999.
SANTOS, Felipe Moraes dos; GONÇALVES, Arlete Marinho. O uso de tecnologias assistivas no ensino superior para pessoas cegas: um estudo de caso. In: 12º EDUCERE, 2015, Curitiba. Anais [...]. Curitiba: PUCPR, 2015. p. 40403-40416.
SOUSA, Joana Belarmino de. As novas tecnologias e a “desbrailização”: mito ou realidade. In: 2º Seminário Nacional de Bibliotecas Braille, 2001, Rio de Janeiro. Palestra [...]. Rio de Janeiro: UFRJ, 2001.
SOUSA, Joana Belarmino de. O que vê a cegueira: a escrita Braille e sua natureza semiótica. João Pessoa: UFPB, 2015.
VIEIRA, Maria Eloisa Martins; CAVALCANTE, Tícia Cassiany Ferro. Alfabetização de estudantes com deficiência visual. In: RODRIGUES, André Figueiredo; FORTUNATO, Marina Pinheiro (org.). Alfabetização e letramento: prática reflexiva no processo educativo. São Paulo: Humanitas, 2017. p. 249-268.