O Instituto Benjamin Constant e o sistema braille

  • Jonir Bechara Cerqueira Instituto Benjamin Constant
  • Cláudia Regina Garcia Pinheiro
  • Elide de Melo Borba Ferreira

Resumo

 

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E haverá quem pretenda que se não deve estabelecer em todos os países instituições para cegos? Ninguém ousará sustentá-lo.

Por este meio dão-se à sociedade braços e talentos, de que ela estaria privada, braços e talentos que podem servi-la e ilustrá-la.

Para prova desta verdade, lancemos as vistas sobre a França. Uns, como Mrs. Moncouteau e Gauthier, são conhecidos por músicos e compositores, outro (Mr. Montal), adquire medalhas nas exposições nacionais pela boa composição de seus pianos, um outro, Mr.Foucault, aperfeiçoa o sistema peculiar de escrita, inventa novas máquinas e, além dos louvores de seus companheiros reconhecidos,recebe de juízes imparciais diferentes medalhas como recompensa de seu gênio. Cinquenta bancos de órgão são ocupados por organistas cegos saídos da Instituição. Um outro cego, Mr. Alex. Rodembach, educado também na Instituição de Paris, publicou um grande número de obras e é, desde muito tempo, representante de seu município na câmara dos deputados da Bélgica. Enfim um grande número de obreiros cegos, como torneiros, tapeceiros, marceneiros, etc., etc., ganham hoje sua vida de maneira honesta e pacífica.

Publicado
2017-03-16
Seção
Ensaios e Revisões de Literatura